Por detrás desse teu olhar baço, parado,
eu vi um enorme amontoado de contrariedades,
que te revoltam
quiçá, um maço de inverdades,
pois, que chocam com a tua realidade,
coisas que na verdade não planeaste, para ti,
são coisas que tu repudias e querias vê-las distante,
mas, que não se vão,
pois, que elas estão a sobrecarregar o teu semblante.
Esse teu olhar, parado, fixado num longínquo vazio,
tão distante,
parece perder-se nas entranhas da tristeza e da desilusão,
que forçam a esse gélido frio, a tua alma,
e te obrigam a essa postura tão sombria,
pois, que assenta em uma esforçada calma...
Então, quase que alheio ao mundo,
pois que indignado com a sorte, que te assolou, um dia,
tu não dás que o teu sobrolho, que pende pesado,
mostra um teu desnorte profundo,
mostrando quão tu sentes-te revoltado, com a vida
Ela roubou-te a alegria, que,
porventura, por outrora já ter sido mui bem vivida,
te provoca agora, tanta nostalgia.
Ela fez-te uma dolorosa ferida...
E eu vi-te, como se estivesses ferido de morte...
apsferreira
2 comentários:
Boa tarde amigo Albano!
Vim visitar-te!
Lindas postagens com poemas belos de se ler e sentir!
Parabéns e continue sempre!
Deixo-te abraços carinhosos!
gracias por por tus hermosas palabras felicitaciones has hacertado en lo que escribistes,
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