... e eu continuo a navegar
no vazio das ondas frias,
que se geram na imensidão, deste mar,
que é a solidão,
a cada hora, de todos os dias,
na esperança de te reencontrar
- de te abraçar e de te dar a minha mão
E eu carrego, como lastro, uma tal imensidão de agonias...,
pois, eu levo como bagagem, apenas, esta parca esperança
de te vir a ter, em minha vida, em todos os seus dias
Por tal, tal tormento eu não lamento,
pois, eu faço dessa esperança a minha bandeira;
eu faço dessa esperança a minha timoneira
e lá navego eu, pela dor, nesta (vã) busca do teu amor
Oh, tal insanidade...
Na verdade, numa tal insanidade, assim, eu nunca me vi,
pois, lá vou, eu, continuando a navegar
nesta ânsia de te reencontrar;
nesta psicose de ir em busca da apoteose, deste meu amor;
deste insano amor, que eu sinto, por ti
que me tomou a alma e o coração
tal e qual o faz a mais genuína paixão
Porém, um amor doce e tão intenso...
Sim..., tão doce e intenso,
que eu penso, que eu nunca senti antes um, assim
(tal buraco negro, que me sorve todas as minhas energias)
Tu és o sarcasmo, deste meu marasmo,
porém, tu és também o pão meu de todos os dias
.....................................................
Quiçá, tu te escondeste, por entre as estrelas do firmamento
e, de lá, distante e impávida, observas este meu tormento...
apsferreira
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3 comentários:
Amigo um poema fortissimo me vejo em teus versos ...
Sempre bo mte ler !!!
Beijos
Susan
Boa noite! Albano amigo
Em cada poesia um mistério que somente a alma que os escreveu poderá compreendê-lo em sua profundidade;parabéns esta linda sua poesia amigo,beijos.
Emergir e navegar na esperança de ter um amor.Poema que toca a alma,coração...pura emoção!!!lindo.
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