Entre cristas de mar salgado
E dunas de doirada areia
A repousar a sua beleza
Dormita uma bela sereia
Desfilaram os marinheiros
Passaram lobos, em alcateia
E eu vi abutres, dos verdadeiros,
Em nítido voo cambaleante
Pois, a sua beleza, estonteante
A todos, o coração, ateia
Quantas almas se mortificaram
No ferver daquela areia
Quantas viagens se imaginaram
Ninguém faz a mais pequena ideia
Quantos sonhos se firmaram
Em redor daquela sereia...
apsferreira
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2 comentários:
Lindo poema e dedicatória, parabéns.
Já diz a lenda que a beleza da sereia a todos deixa em fervor mas seu canto é enganador
Gostei Alabno , muito ;)
bjokinhas
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