Tu és terra, que é selvagem
Terra batida, pelo sol
Tu és terra lavada, pela chuva
Terra endurecida; terra que nunca foi mole
Tu és terra bravia, que não dá vagem
Terra pedrada - arrogante
Que dispensa fertilizante
Tu és solo, que só dá uva ...
Terra, que nunca foi lavrada
Tu és terra que, de dia, pelo sol é queimada
Mas, que na noite fria se vê regelada
Varrida pelo vento
Tu és terra que arrefece, ao relento
Desnudada de alento
Pois, és terra de ninguém
Porém, tu és a terra livre
De liberdade, idolatrada
Ah, quanta raiz, tens tu, em ti, adormecida, entranhada...
Tu és terra plena de vida
De uma vida plena, de nada
apsferreira
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
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Um comentário:
Amigo cada vez mais sua escrita me surpreende ,um excelente poema parabéns !!!!
Beijos
Susan
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