Um ramo de singelas flores
Quando é dado, com amor
Numa atitude, reflectida
É a entrega da nossa alma
Uma entrega da própria vida...
É a expressão, de todos os amores
No doce beijar, de uma mão
Que, para nós, tem um especial sabor.
É um prostrar-se, com paixão
Em total clareza - assumida
Quando se pretende beijar o coração
De uma pessoa, que nos é querida.
Exprime um desejo, incontido
Para, com esse ser, que nos é tão querido
É o reconhecer de uma impar delicadeza
Em quem, para nós, é a, mais que suprema, beleza
(quantas e quantas vezes, a vida, ao se desenrolar,
nos impele a atitudes, em que parecemos o negar...)
A singular beleza de uma flor
Representando o nosso amor
Entregue, docemente, em mão,
Por nós, toca o coração
Na carência das palavras
Incapazes de exprimir
(quantas e quantas vezes as achamos parvas...)
A nobreza do nosso sentir
A real dimenção, de um ardor
Que, num doce beijar de mão,
A singular beleza, de uma flor,
Sendo, o mais fidedigno, embaixador
Leva, até, ao mais profundo do coração.
apsferreira
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
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2 comentários:
O ser humano não precisa de muitas coisas para ser feliz e está expresso no seu poema FLORES...É o sentir expresso nas palavras que escreves...QUE LINDO!!!Beijos.
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