Sinto-me mergulhada, num mar de indecisões
Num mar de incertezas
Num mar de ilusões
Num mar de tristezas...
E eu sonho, os meus sonhos
Reabilito projectos
Olho em meu redor
Revoltam-me, uma imensidão de factos concretos!
Veementemente!
Tratam-me, como se tratam as crianças...
Reclamo o direito a uma vida melhor
E, eu própria, mato as esperanças
Rebusco forças para, disto, sair
Mas, esbarro, constantemente, em mim
Afogo-me, em contradições
Ah, como eu queria, delas, me libertar...
Ah, como eu queria recuperar a simples faculdade de amar...
Idealizo o dia, em que tudo será, assim
Eu sei que preciso exigir mais - muito mais - de mim
Eu preciso de, deste marasmo, emergir
E eu adio... e eu adio a hora de, a isso, me decidir...
Impotente, eu vejo a vida a passar... a passar...
A se esfumar!
apsferreira
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Um comentário:
Oi Albano,
É triste constatar que esta é uma realidade de muitos seres humanos...Desistem da luta antes mesmo de começar.
Um poesia triste, mas ao mesmo tempo, muito bela...
Bj
Flávia Flor
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