Meu amor...,
Eu não consigo te elucidar,
De quão forte é o furor
Deste meu modo tão peculiar,
Que eu tenho de te amar
E de quão grande é esta dor
Fruto da distância, e desse mesmo furor
Pela circunstância de tão longe de ti estar,
E eu nem, ao menos, conseguir te tocar
Meu amor...,
Como eu queria apenas poder,
Em teus olhos, olhar
Para que tu pudesses te aperceber
Deste meu modo, tão peculiar, de te querer
E sentisses no meu tocar
Este modo tão intenso
Que eu tenho de te amar
Este desejo tão imenso
Que eu sinto de o teu corpo ter
E de nele eu me concretizar
Nesta minha ânsia que tanto me faz te querer
Pela abundância deste meu desejo de o tomar
Meu amor...,
Se eu tivesse agora um ensejo
De satisfazer este meu desejo,
E eu pudesse te tocar
Tu poderias então sentir
O meu amor, por teu corpo, a fluir
E o fluir do seu fervor
O tinir do meu ardor
E a força do meu desejo
Que me arde bem aqui
Pelo furor daquilo que eu sinto por ti.
Meu Amor...
Ele é o clamor do meu sentir
Este ardor do nosso amor...
E deste meu desejo louco de te possuir
De te ter, e de o fazer florir
De, sem pudor, o fomentar
De, sem pudor, o fazer aumentar
A tais níveis, esse furor
Impossíveis de controlar
Até, este nosso furor se esvair
Pois, que a nossa Alma está a queimar
apsferreira
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