O grito é a voz do horror
É a réplica da revolta
É a dor, que se solta
É uma rajada de vento, soprada pelo pensamento
Quando Deus não acode, e toda a estrutura sacode
É a alegria em explosão!
É o descarregar de emoção
É a revolta à contradição
É o explodir da irritação
Mas, também, é o apelo à razão...
É o medo da escuridão, que eclode da alma,
Porém, pode ser, também, o mais curto atalho, para a calma...
É o recurso dos fracos
Quiçá, a mais apetecível reacção aos opacos...
Quantas vezes é o único argumento,
Quando, afinal, nada mais tem fundamento...!
apsferreira
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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Um comentário:
Albano,
Simplesmente achei maravilhosa esta poesia! Conseguiste explicar com clareza as várias situações de um grito. Sensacional!
Parabéns!
Flávia
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