Ao som, daquela música, que é a tua
Passeia, a minha alma, em teu olhar
No sorrir de teus olhos; no seu brilhar
Numa ternura, que transparece, de alma crua
Embebido, por teu olhar e teus afagos
Em teus lábios, o desejo se perpetua
Beijando, ternamente, sua pele, nua
Por eles semeio-me, entre ferverosos tragos
Esvoaçam, as almas, dos corpos, unidos
Esvoaçam beijos, entre ais e gemidos
Em, uma crescente, desmesurada avidez
É a extase do amor e da paixão
No desejo; na carne há sofreguidão
E eu morro e renasço e morro, outra vez
apsferreira
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Albano,
Uma poesia cheia de sentimento, de carinho, o Êxtase terno... Gostei imensamente. Beijos.
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