São tantas as pessoas, que vivem
na penumbra das minhas emoções,
porque, lá, deixaram as suas pegadas,
em tempos idos ...!
Nos meus caminhos percorridos…
Pagadas, que o tempo não as apaga,
pois a minha alma as afaga!
… outrora, elas viveram no meu coração;
acarinhavam a minha vida;
inflamavam-me a paixão!
São fosseis de lágrimas e de sorrisos,
carregados de memórias;
de sentimentos indecisos …
Que fizeram dos meus olhos
fontes de água saturada,
na qual eu sinto, que a minha essência
permanece, ainda, mergulhada!
… nela estão dissolvidas tantas emoções,
geradas, por insanos desejos;
por fatídicas contradições!
São marcas de ressentimento;
são mãos, que me oprimem;
que me dão este nó na garganta …
E que afogam a minha alma.
Eu lavo-as em projectos,
dissimule-as com sorrisos,
mas de nada adianta!
… recordo-as com tanta melancolia,
pois, agora, são tristeza …;
são memórias de alegria!
Quantas vezes, eu quis as remodelar,
mas, de uma forma tão idealista …
E elas mostram-se-me irreduzíveis!
Assim, elas têm-se mantido presas
na masmorra dos meus acanhamentos,
onde as mantenho cativas
e em cumplicidade com meus lamentos …
… sinto, estar em risco a minha capacidade de amar,
sempre, que eu as enfrento
ou, que eu as tento exorcizar!
apsferreira
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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