A diferença do que sente um poeta
Para, com uma outra pessoa qualquer
É que no seu coração há uma tal paixão
Que lá não cabe nem mais um sentimento, sequer
Então, ele não ama com o coração
Mas, sim, com a sua própria Alma
E esta é a única explicação
Que se pode considerar correta
Para a sua constante inquietação
O seu coração viver em contínuo turbilhão
E ser a sua Alma a sofrer
E a jamais poder ter calma
Por viver a sentir aquela dor
E em permanente consternação
Por paixão, e por amor
apsferreira
sábado, 25 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Tu És Como A Serpente
O teu corpo tem um odor quente
Tem o odor do teu fervor
É um odor que, quando se sente,
Eleva verdadeiramente o furor
Do teu corpo solta-se um clamor,
que é tal o de uma semente
Enraíza-se na alma, num repente,
e deixa nela um belo sabor...
O teu corpo é como o de uma serpente
Que vive carente de amor
E serpenteia-se em nossa frente
Sem um mínimo de pudor...
apsferreira
Tem o odor do teu fervor
É um odor que, quando se sente,
Eleva verdadeiramente o furor
Do teu corpo solta-se um clamor,
que é tal o de uma semente
Enraíza-se na alma, num repente,
e deixa nela um belo sabor...
O teu corpo é como o de uma serpente
Que vive carente de amor
E serpenteia-se em nossa frente
Sem um mínimo de pudor...
apsferreira
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
O Toque de Midas
O Toque de Midas
(dedicado a todas a mães)
Mãe, minha, tu tens um qualquer mistério
Que transcende a minha débil compreensão
Diz-me onde escondes tu a varinha do condão
Com que tu edificas este verdadeiro império
Que tu instalas, permanentemente, no meu coração
Essa tua Alma, que é tão doce, e complacente
E é um verdadeiro expoente do mais puro amor
Ah, em ti, como isso é tão evidente...
Ela faz com que tu olhes o mundo, sorridente
Mesmo, que tu estejas frente a frente com a dor
Eu não sei o que vês tu, nele, tão somente,
Neste mundo, e com um tão evidente fervor,
Que faz com que tu me sorrias, constantemente...
Num mundo, que se sabe podre, infeliz, e até doente
Onde se vive num permanente ascendente de desamor
É essa tua doçura, que é tão meiga, e condescendente,
Que eu tenho como a mais evidente essência da tua Alma,
Que faz-me ver-te, de entre as mulheres, a mais sapiente...
Pois, que tu empenhas-te numa procura permanente
De uma doce ternura, que de tudo me cura, e me acalma
A áurea, que se irradia, pura, do teu semblante
É uma áurea que está impregnada de amor e de vida
Eu não conheço outra que lhe seja semelhante...
Ela faz com que o teu sorriso seja doce, e comunicante
E impregna-o de uma paz que cativa, sem medida
Cada um dedo da tua mão tem um invulgar condão
O de ter o mais terno, e doce - o mais puro acarinhar
Eles fazem tudo, sem exceção, com a maior perfeição
O que mostra que é o próprio amor que te enche o coração
Que os está, a cada um deles, a coordenar...
apsferreira
(dedicado a todas a mães)
Mãe, minha, tu tens um qualquer mistério
Que transcende a minha débil compreensão
Diz-me onde escondes tu a varinha do condão
Com que tu edificas este verdadeiro império
Que tu instalas, permanentemente, no meu coração
Essa tua Alma, que é tão doce, e complacente
E é um verdadeiro expoente do mais puro amor
Ah, em ti, como isso é tão evidente...
Ela faz com que tu olhes o mundo, sorridente
Mesmo, que tu estejas frente a frente com a dor
Eu não sei o que vês tu, nele, tão somente,
Neste mundo, e com um tão evidente fervor,
Que faz com que tu me sorrias, constantemente...
Num mundo, que se sabe podre, infeliz, e até doente
Onde se vive num permanente ascendente de desamor
É essa tua doçura, que é tão meiga, e condescendente,
Que eu tenho como a mais evidente essência da tua Alma,
Que faz-me ver-te, de entre as mulheres, a mais sapiente...
Pois, que tu empenhas-te numa procura permanente
De uma doce ternura, que de tudo me cura, e me acalma
A áurea, que se irradia, pura, do teu semblante
É uma áurea que está impregnada de amor e de vida
Eu não conheço outra que lhe seja semelhante...
Ela faz com que o teu sorriso seja doce, e comunicante
E impregna-o de uma paz que cativa, sem medida
Cada um dedo da tua mão tem um invulgar condão
O de ter o mais terno, e doce - o mais puro acarinhar
Eles fazem tudo, sem exceção, com a maior perfeição
O que mostra que é o próprio amor que te enche o coração
Que os está, a cada um deles, a coordenar...
apsferreira
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Crise
Para que vos quero, braços cansados,
Se não alcançardes os ideais que me iluminam?
Para que vos quero, pensamentos alados,
Se eu vos vejo rodeados
De olhares cerrados, que os nossos voos minam?
Para que vos quero, pernas entorpecidas,
Se tão cansadas já estais
De palmilhar descoloridos vitrais?
De prosseguir por rotas amarelecidas...?!
Raios de Sol, sem calor
Vida desprovida de pudor
O vosso torpor é dor de cores garridas
Para que vos quero, Alma violentada,
Se, de ti, já pouco resta, ou nada,
Se já te tiverem até, a Esperança, usurpado
De veres, em fim, o Sol nascer
De o veres resplandecer com a pujança
De um promissor amanhecer
Que prometa vir a ser o teu viver projetado?
apsferreira
Se não alcançardes os ideais que me iluminam?
Para que vos quero, pensamentos alados,
Se eu vos vejo rodeados
De olhares cerrados, que os nossos voos minam?
Para que vos quero, pernas entorpecidas,
Se tão cansadas já estais
De palmilhar descoloridos vitrais?
De prosseguir por rotas amarelecidas...?!
Raios de Sol, sem calor
Vida desprovida de pudor
O vosso torpor é dor de cores garridas
Para que vos quero, Alma violentada,
Se, de ti, já pouco resta, ou nada,
Se já te tiverem até, a Esperança, usurpado
De veres, em fim, o Sol nascer
De o veres resplandecer com a pujança
De um promissor amanhecer
Que prometa vir a ser o teu viver projetado?
apsferreira
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Tu Matas-me O Amor...
O teu silêncio é dor
O teu silêncio é desânimo
O teu Silêncio é sinal de falta de amor
Ele é a machadada que corta
a artéria aorta, que irriga de sangue o meu fervor
O teu silêncio tira-me o ânimo
Ele cala a voz à minha Alma
Ele é o corte ao ardor do meu amor
e ele enche-o de torpor
O teu silêncio lança o meu amor
numa calma de morte
apsferreira
O teu silêncio é desânimo
O teu Silêncio é sinal de falta de amor
Ele é a machadada que corta
a artéria aorta, que irriga de sangue o meu fervor
O teu silêncio tira-me o ânimo
Ele cala a voz à minha Alma
Ele é o corte ao ardor do meu amor
e ele enche-o de torpor
O teu silêncio lança o meu amor
numa calma de morte
apsferreira
Eu Preciso Do Teu Amor
Eu penso, em ti, e eu não sei mais o que fazer
Ah, como eu queria poder te mirar...
Eu preciso tanto de te ver, minha querida
Eu preciso tanto de sorver esse teu olhar
Isso, é tão importante, quanto a minha própria vida
E tu continuas a querer o ignorar...
Tu sabes, que o meu âmago está a ferver
De uma forma louca - intensa
Num imenso desejo de te ter
Nesta minha loucura imensa de te amar
E dia, após dia, eu espero em vão
Que tu voltes a deixar-me sentir o bater do teu coração
Eu espero, em vão, que por compaixão tu me procures
E que me alivies a dor desta minha paixão
Eu preciso, que me deixes olhar de novo o teu sorriso
Eu só preciso que me deixes, apenas, o olhar
Eu preciso, que me deixes voltar a ir ao até Paraíso...
E essa indiferença tua está a me matar
E eu desespero na persistência da tua ausência
E, à surdina, eu peço-te clemência
Mas, tu continuas a o ignorar...
Eu sei, que tu tens consciência que eu desespero
Eu sei, que tu tens consciência que eu te espero
E desespero, só, por te ver
Que eu espero, e desespero, só por te olhar
Nesta minha ânsia de eu poder...
Nesta minha ânsia de eu poder, apenas, te olhar
E eu sonho, com esmero, com um dia em que eu possa te tocar
Existe a vastidão de um mar, entre nós
Mas existe esta paixão atroz, que é capaz de a ultrapassar
Por favor, deixa-me pegar na tua mão...
E voltar a ouvir a tua voz
A aconchegar o meu coração...
apsferreira
Ah, como eu queria poder te mirar...
Eu preciso tanto de te ver, minha querida
Eu preciso tanto de sorver esse teu olhar
Isso, é tão importante, quanto a minha própria vida
E tu continuas a querer o ignorar...
Tu sabes, que o meu âmago está a ferver
De uma forma louca - intensa
Num imenso desejo de te ter
Nesta minha loucura imensa de te amar
E dia, após dia, eu espero em vão
Que tu voltes a deixar-me sentir o bater do teu coração
Eu espero, em vão, que por compaixão tu me procures
E que me alivies a dor desta minha paixão
Eu preciso, que me deixes olhar de novo o teu sorriso
Eu só preciso que me deixes, apenas, o olhar
Eu preciso, que me deixes voltar a ir ao até Paraíso...
E essa indiferença tua está a me matar
E eu desespero na persistência da tua ausência
E, à surdina, eu peço-te clemência
Mas, tu continuas a o ignorar...
Eu sei, que tu tens consciência que eu desespero
Eu sei, que tu tens consciência que eu te espero
E desespero, só, por te ver
Que eu espero, e desespero, só por te olhar
Nesta minha ânsia de eu poder...
Nesta minha ânsia de eu poder, apenas, te olhar
E eu sonho, com esmero, com um dia em que eu possa te tocar
Existe a vastidão de um mar, entre nós
Mas existe esta paixão atroz, que é capaz de a ultrapassar
Por favor, deixa-me pegar na tua mão...
E voltar a ouvir a tua voz
A aconchegar o meu coração...
apsferreira
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
No Teu Sorriso...
No teu sorriso há tudo daquilo, que eu preciso
Há amor
Há doçura
Há uma doçura tão pura...
Há um amor com tanto calor...
No teu sorriso há encanto
No teu sorriso há um pranto, sem dor
No teu sorriso há um odor a Paraíso
No teu sorriso há melodia
Há calor
Há alegria
No teu sorriso há a luz de um novo dia!
Há um sol a nascer
Há uma mão que se estende
Há um aconchego que prende
Há um coração que se abre
Há aquela ternura que sabe
o que dela se pretende
No teu sorriso há o encanto do Paraíso!
No teu sorriso há tudo daquilo que eu preciso...
apsferreira
Há amor
Há doçura
Há uma doçura tão pura...
Há um amor com tanto calor...
No teu sorriso há encanto
No teu sorriso há um pranto, sem dor
No teu sorriso há um odor a Paraíso
No teu sorriso há melodia
Há calor
Há alegria
No teu sorriso há a luz de um novo dia!
Há um sol a nascer
Há uma mão que se estende
Há um aconchego que prende
Há um coração que se abre
Há aquela ternura que sabe
o que dela se pretende
No teu sorriso há o encanto do Paraíso!
No teu sorriso há tudo daquilo que eu preciso...
apsferreira
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A Tua Vida Vale A Pena...?
Olha bem a tua vida
E os valores que ela tem
Pesa-os bem, minha querida
Porque, o seu fim já aí vem
E, na vida, valor só tem
O que é feito com amor
O resto não vale a pena...
Não vale sequer meio vintém
E depois tu vais a achar pequena
E vais sentir-te arrependida
Pois, tu acabaste por perder
O tempo que tinhas para viver
Com tanta coisa imerecida
Acabando tu por perecer
Sem conhecer o verdadeiro gosto e o prazer
Que podia te ter dado a tua vida
apsferreira
E os valores que ela tem
Pesa-os bem, minha querida
Porque, o seu fim já aí vem
E, na vida, valor só tem
O que é feito com amor
O resto não vale a pena...
Não vale sequer meio vintém
E depois tu vais a achar pequena
E vais sentir-te arrependida
Pois, tu acabaste por perder
O tempo que tinhas para viver
Com tanta coisa imerecida
Acabando tu por perecer
Sem conhecer o verdadeiro gosto e o prazer
Que podia te ter dado a tua vida
apsferreira
Para Quê Amanhecer...?
Eu pergunto-te se vale a pena amanhecer
Na doce esperança de te ter/ de te ver
Quiçá, de ouvir o telefone tocar
E ficar aqui a te observar
A te esperar, e para aqui a me retorcer
Com a saudade a me torturar
Como poderei eu viver em paz
Viver na pretendida alegria
Se só a tua presença me apraz
Se na vida tu és o meu dia
Se por te ter eu tanto me esmero
Pois, na vida tu és tudo o que eu quero
E a tua ausência é uma verdadeira agonia
Eu vivo cada dia sem saber
O que mais eu hei de eu fazer
Qual o melhor modo de poder te mostrar
Que este amor precisa de acontecer
Que as nossas vidas precisam de se realizar
Para que a tristeza que ambos estamos a viver
Possa em definitivo acabar
Não há nada que o possa compensar...
Diz-me tu, minha querida, afinal,
O porquê desta situação tão brutal
Que rouba a vida, à nossa própria vida
Se vivíamos nós de mão dada
Numa situação por nós abençoada
Uma situação que nos era tão querida
Eu não sei porque ela acabou
Pois, amanheci e constatei, que tudo se evaporou
Eu só sei, que a minha vida perdeu toda a alegria
E foi então que eu fiquei sem saber
O que deveria eu... o que poderia eu fazer
Para eu poder voltar a ter a tua doce companhia
Tu sabes que eu vivo na esperança de te ter, um dia...
Por favor, se tu puderes me diz
Pois, eu sei que tu também não vives feliz
apsferreira
Na doce esperança de te ter/ de te ver
Quiçá, de ouvir o telefone tocar
E ficar aqui a te observar
A te esperar, e para aqui a me retorcer
Com a saudade a me torturar
Como poderei eu viver em paz
Viver na pretendida alegria
Se só a tua presença me apraz
Se na vida tu és o meu dia
Se por te ter eu tanto me esmero
Pois, na vida tu és tudo o que eu quero
E a tua ausência é uma verdadeira agonia
Eu vivo cada dia sem saber
O que mais eu hei de eu fazer
Qual o melhor modo de poder te mostrar
Que este amor precisa de acontecer
Que as nossas vidas precisam de se realizar
Para que a tristeza que ambos estamos a viver
Possa em definitivo acabar
Não há nada que o possa compensar...
Diz-me tu, minha querida, afinal,
O porquê desta situação tão brutal
Que rouba a vida, à nossa própria vida
Se vivíamos nós de mão dada
Numa situação por nós abençoada
Uma situação que nos era tão querida
Eu não sei porque ela acabou
Pois, amanheci e constatei, que tudo se evaporou
Eu só sei, que a minha vida perdeu toda a alegria
E foi então que eu fiquei sem saber
O que deveria eu... o que poderia eu fazer
Para eu poder voltar a ter a tua doce companhia
Tu sabes que eu vivo na esperança de te ter, um dia...
Por favor, se tu puderes me diz
Pois, eu sei que tu também não vives feliz
apsferreira
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Povo Que Lavas No Rio
Ó Povo que lavas no Rio
E que andas cheio fome, a tremer de frio
E teso que nem um carapau
Como hás tu de manter o teu brio
Se o teu País, quase que já faliu
O índice do desemprego, nunca esteve tão mau
Tu sentas-te à mesa redonda
Onde há uma fome hedionda
E um único copo anda de mão em mão
Dele não só tu já bebeste
Bebeu o teu irmão, mais um e mais este
Apenas, para empurrar um naco de pão
Os aromas de um bom assado
São recordações do teu passado
Para as quais tu já não tens condição
Povo, Povo eu te pertenço
Por favor arranja-me um bom lenço
Caem-me demasiadas lágrimas, para se limpar com a mão
apsferreira
E que andas cheio fome, a tremer de frio
E teso que nem um carapau
Como hás tu de manter o teu brio
Se o teu País, quase que já faliu
O índice do desemprego, nunca esteve tão mau
Tu sentas-te à mesa redonda
Onde há uma fome hedionda
E um único copo anda de mão em mão
Dele não só tu já bebeste
Bebeu o teu irmão, mais um e mais este
Apenas, para empurrar um naco de pão
Os aromas de um bom assado
São recordações do teu passado
Para as quais tu já não tens condição
Povo, Povo eu te pertenço
Por favor arranja-me um bom lenço
Caem-me demasiadas lágrimas, para se limpar com a mão
apsferreira
Aquela Loucura, afinal...
A loucura que eu tenho, realmente
Afeta muito mais a minha mente
Do que me afeta, efetivamente, o meu coração
Pois, é uma alienação, que é premente
Do meu coração, sobre minha mente
E confunde uma mera obsessão, com uma paixão
apsferreira
Afeta muito mais a minha mente
Do que me afeta, efetivamente, o meu coração
Pois, é uma alienação, que é premente
Do meu coração, sobre minha mente
E confunde uma mera obsessão, com uma paixão
apsferreira
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