Diz-me, Bela Mulher,
porque chora a tua alma
e o teu coração, não se acalma,
diga-te, ele, o que te disser.
O que tens tu, Bela Mulher,
de meigo olhar, como nunca vi?
Que se passa em tua alma; em ti,
que o teu coração não quer?
Mulher Bela, esta vida,
Para que seja bem vivida,
Há que olhar suas belezas.
É, que ela passa de corrida
e, afinal, só temos esta vida...
Não a gastemos, com tristezas
apsferreira
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Orgia
É doce, o teu sorriso - encanta,
quando, o brilho de teus olhos, se agiganta...
E eu premito-me, então, me soltar...
E em minha alma se levanta,
um insondável desejo, de te abraçar.
De, por volúpia, te amar...
Beleza, tu és a minha leviandade!
És meu pensamento, posto em liberdade!
Viagem, à puberdade!
Tu és desejo, com ansiedade,
em mente tomada, por afagia,
quando o carinho, se transforma, em orgia.
Na boca ferve a febre de beijar;
(sinto as glândulas a salivar...)
Desejos, que queimo, em teus lábios
e nos teus movimentos, sábios,
onde me deixo derramar,
por, entre, os teus perdidos gemidos, garridos,
que logo, logo, os sinto, entorpecidos.
apsferreira
quando, o brilho de teus olhos, se agiganta...
E eu premito-me, então, me soltar...
E em minha alma se levanta,
um insondável desejo, de te abraçar.
De, por volúpia, te amar...
Beleza, tu és a minha leviandade!
És meu pensamento, posto em liberdade!
Viagem, à puberdade!
Tu és desejo, com ansiedade,
em mente tomada, por afagia,
quando o carinho, se transforma, em orgia.
Na boca ferve a febre de beijar;
(sinto as glândulas a salivar...)
Desejos, que queimo, em teus lábios
e nos teus movimentos, sábios,
onde me deixo derramar,
por, entre, os teus perdidos gemidos, garridos,
que logo, logo, os sinto, entorpecidos.
apsferreira
Essa tristeza, tua...
Rodo, em torno de ti - rodo
e não encontro razão,
Para, que, em teu coração, haja tristeza.
Tu és doçura; tu és pura beleza...
Tu és muito desejada, com certeza,
pois, de encanto, tu tens fartura...
Porque vives tu, nessa amargura?
apsferreira
e não encontro razão,
Para, que, em teu coração, haja tristeza.
Tu és doçura; tu és pura beleza...
Tu és muito desejada, com certeza,
pois, de encanto, tu tens fartura...
Porque vives tu, nessa amargura?
apsferreira
sábado, 26 de dezembro de 2009
Desalento
O meu coração sente-se apavorado - treme
O meu coração sente-se aflito - implora
O meu coração sente-se dolorido - geme
O meu coração sente-se ferido - chora
O meu coração sente-se só - chama
O meu coração sente-se injustiçado - recrimina
O meu coração sente-se perdido - sufoca
O meu coração sente-se frustrado - desanima
O meu coração sente-se desanimado - nada faz
apsferreira
O meu coração sente-se aflito - implora
O meu coração sente-se dolorido - geme
O meu coração sente-se ferido - chora
O meu coração sente-se só - chama
O meu coração sente-se injustiçado - recrimina
O meu coração sente-se perdido - sufoca
O meu coração sente-se frustrado - desanima
O meu coração sente-se desanimado - nada faz
apsferreira
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Sinto-te, aqui...!
A poesia é encanto, se é amor.
É pranto, se é dor,
mas, na mesma, é encanto...
Ela flui, entre gente.
Brota... Envolve-nos, num repente!
Basta-se, para fluir, pelo ar;
Para chegar, a qualquer lugar.
A poesia é diferente...!
Por isso, a gente a sente...
Esteja-se longe, ou esteja-se perto.
Basta, que se conjugue o verbo amar
e ela flui, pelo ar...
apsferreira
É pranto, se é dor,
mas, na mesma, é encanto...
Ela flui, entre gente.
Brota... Envolve-nos, num repente!
Basta-se, para fluir, pelo ar;
Para chegar, a qualquer lugar.
A poesia é diferente...!
Por isso, a gente a sente...
Esteja-se longe, ou esteja-se perto.
Basta, que se conjugue o verbo amar
e ela flui, pelo ar...
apsferreira
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
...
Compraria, a tua tristeza.
Compraria, a tua solidão.
Olharia, a tu beleza.
Seguraria, a tua mão.
Pediria, com gentileza,
um lugar, em teu coração.
apsferreira
Compraria, a tua solidão.
Olharia, a tu beleza.
Seguraria, a tua mão.
Pediria, com gentileza,
um lugar, em teu coração.
apsferreira
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O Natal, do João.
És gordo e velho, Pai Natal!
Tu nunca te lembras de mim!
E eu não sou tão mau, assim...
Só brigo, quando jogo à bola...
E, se roubei pão de alguma sacola,
Era sobra... É que, lá, na escola,
Quando peço, riem-se de mim.
O João mão-leve, vai ter uma vídeo-consola...
Eu continuarei, a brincar na neve.
apsferreira
Tu nunca te lembras de mim!
E eu não sou tão mau, assim...
Só brigo, quando jogo à bola...
E, se roubei pão de alguma sacola,
Era sobra... É que, lá, na escola,
Quando peço, riem-se de mim.
O João mão-leve, vai ter uma vídeo-consola...
Eu continuarei, a brincar na neve.
apsferreira
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Aconchego.
Que lindo é o teu sorriso.
Tem a paz, que eu preciso.
Tem a luz, que procurei, em vão.
Ilumina, a minha escuridão...
apsferreira
Tem a paz, que eu preciso.
Tem a luz, que procurei, em vão.
Ilumina, a minha escuridão...
apsferreira
domingo, 20 de dezembro de 2009
Lua, minha ...
A lua é o teu encanto...
Leva, o teu coração, ao pranto!
Pois, tu deixas-te enfeitiçar,
Pela serenidade, do luar.
Lua, porque tu me atrais, assim?
Que tens tu, que é de mim?
Porque me fascinas, deste modo?
Porque, em ti, sempre, me acomodo?
Tu és sonho. És esperança e vida.
Em ti, eu sinto-me, acolhida...,
Na necessidade de me refugiar.
Tu fascinas-me, de um tal modo...
Eu, em torno de ti, eu rodo e rodo.
Fazes-me, o meu amor, ir visitar.
apsferreira
Leva, o teu coração, ao pranto!
Pois, tu deixas-te enfeitiçar,
Pela serenidade, do luar.
Lua, porque tu me atrais, assim?
Que tens tu, que é de mim?
Porque me fascinas, deste modo?
Porque, em ti, sempre, me acomodo?
Tu és sonho. És esperança e vida.
Em ti, eu sinto-me, acolhida...,
Na necessidade de me refugiar.
Tu fascinas-me, de um tal modo...
Eu, em torno de ti, eu rodo e rodo.
Fazes-me, o meu amor, ir visitar.
apsferreira
sábado, 19 de dezembro de 2009
Poeta Moribundo.
Desfaleceu, o Poeta.
Morreu, a palavra.
Evaporou-se, a beleza,
com, que a lavra.
Socorram-lhe, a Vida!
Aconlham-lhe, a Alma...
Rescucitem-no, da dor.
Façam-no, por amor.
E à Arte, querida.
Ajudem-no, a se levantar.
Ajudem-no, a caminhar.
Ajudem-no, a saciar,
a fome de Amar.
Não o deixem, expirar...
apsferreira
Morreu, a palavra.
Evaporou-se, a beleza,
com, que a lavra.
Socorram-lhe, a Vida!
Aconlham-lhe, a Alma...
Rescucitem-no, da dor.
Façam-no, por amor.
E à Arte, querida.
Ajudem-no, a se levantar.
Ajudem-no, a caminhar.
Ajudem-no, a saciar,
a fome de Amar.
Não o deixem, expirar...
apsferreira
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Incoerência
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
tanta, felicidade, nesta vida?
Eu vejo, tanta, criança sofrida,
quantas, antes de nascer...
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
nesta vida, tanta alegria?
Eu vejo, tanto, bébé a nascer
e morrer, no mesmo dia...
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
tanto aconchego, nesta vida?
Eu vejo, tanta criança despida
e sem ter o que comer...
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
todo este amor, que me rodeia?
Eu vejo, tanta, criança infeliz,
só, em sofrimento, a padecer...
Que teria eu feito, afinal, para merecer,
ter pão, para comer, em cada dia?
Eu vejo, tanta, criança a nascer,
tal e qual, eu o fiz, naquele dia...
apsferreira
tanta, felicidade, nesta vida?
Eu vejo, tanta, criança sofrida,
quantas, antes de nascer...
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
nesta vida, tanta alegria?
Eu vejo, tanto, bébé a nascer
e morrer, no mesmo dia...
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
tanto aconchego, nesta vida?
Eu vejo, tanta criança despida
e sem ter o que comer...
Que terei eu feito, afinal, para merecer,
todo este amor, que me rodeia?
Eu vejo, tanta, criança infeliz,
só, em sofrimento, a padecer...
Que teria eu feito, afinal, para merecer,
ter pão, para comer, em cada dia?
Eu vejo, tanta, criança a nascer,
tal e qual, eu o fiz, naquele dia...
apsferreira
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
O Adeus dos Lírios
Hoje, fui ao teu encontro.
Avistei, em teu jardim,
Flor, bela e perfumada.
Odor, melhor, que jasmim.
Flor, viva? Borboleta?
Tinha aroma a ternura.
Do mel, tinha a doçura,
Sabor, da sua silueta.
Venerava botão de rosa.
Saltitavam, seus delírios.
Flor, viva, tão formosa?
Borboleta, sobre lírios?
Eles estavam de despedida.
Terminara a temporada.
Desejavam-lhe, feliz vida.
Vida em amor, renovada.
apsferreira
Avistei, em teu jardim,
Flor, bela e perfumada.
Odor, melhor, que jasmim.
Flor, viva? Borboleta?
Tinha aroma a ternura.
Do mel, tinha a doçura,
Sabor, da sua silueta.
Venerava botão de rosa.
Saltitavam, seus delírios.
Flor, viva, tão formosa?
Borboleta, sobre lírios?
Eles estavam de despedida.
Terminara a temporada.
Desejavam-lhe, feliz vida.
Vida em amor, renovada.
apsferreira
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Declaração de Amor
Querida, linda, amor, quanta saudade...
Até, a ti, leva, o vento, esta minha vontade.
Como queria eu poder, agora, te abraçar.
Dizer-te, quanto te amo e poder te beijar.
Sentir o teu amor, o seu calor, a sua fecundidade.
Querida, linda, amor, isto é a saudade,
Pelo amor, que, por ti, sinto, de verdade.
Como, queria, eu, poder, sentir-te; tocar-te...
Encontrar meios, modo, ou qualquer arte,
De por termo a toda esta iniquidade.
Querida, linda, amor, faz-me a saudade,
Sentir teu calor, teus beijos; a sua intensidade.
Arder meu ser; minha alma, na fogosidade,
Dum sonho, que um dia se tornará, em realidade,
Por ser filho da nossa, sincera e mútua, vontade.
apsferreira
Até, a ti, leva, o vento, esta minha vontade.
Como queria eu poder, agora, te abraçar.
Dizer-te, quanto te amo e poder te beijar.
Sentir o teu amor, o seu calor, a sua fecundidade.
Querida, linda, amor, isto é a saudade,
Pelo amor, que, por ti, sinto, de verdade.
Como, queria, eu, poder, sentir-te; tocar-te...
Encontrar meios, modo, ou qualquer arte,
De por termo a toda esta iniquidade.
Querida, linda, amor, faz-me a saudade,
Sentir teu calor, teus beijos; a sua intensidade.
Arder meu ser; minha alma, na fogosidade,
Dum sonho, que um dia se tornará, em realidade,
Por ser filho da nossa, sincera e mútua, vontade.
apsferreira
A Lágrima
A lágrima é a triteza, que escorre,
de um suspiro, que se esvai,
num, sorriso, que se desenha.
É a saudade, que descai,
em face entristecida,
por carência de vida.
É pérora de sonhador,
que mistura alegria e dor
e esmorece, por amor.
É coração, angustiado.
Dor de peito, agastado,
tomado, por amor.
A ausência é dissabor.
O presente é o passado...
Lágrima é a saudade, que seca,
sobre a saudade, que já secou;
sobre a recordação, que voltou
e teima em não ir embora.
Nasce de coração, que chora,
transformado em pileca,
quando está côa breca.
apsferreira
de um suspiro, que se esvai,
num, sorriso, que se desenha.
É a saudade, que descai,
em face entristecida,
por carência de vida.
É pérora de sonhador,
que mistura alegria e dor
e esmorece, por amor.
É coração, angustiado.
Dor de peito, agastado,
tomado, por amor.
A ausência é dissabor.
O presente é o passado...
Lágrima é a saudade, que seca,
sobre a saudade, que já secou;
sobre a recordação, que voltou
e teima em não ir embora.
Nasce de coração, que chora,
transformado em pileca,
quando está côa breca.
apsferreira
domingo, 13 de dezembro de 2009
Mãe...
Mãe, hoje, seria dia, de alegria, redobrada.
Como te queria, ainda, aqui, entre nós.
Quanta saudade vive, em meu coração.
Quanta dor; quanta angústia senti, eu, então.
Lembro o teu semblante; a tua carícia; a tua voz.
Partiste, nesse dia, sem que me dissesses nada.
Neste dia, a tua vinda ao mundo, era celebrada.
Gostaria de poder estar, contigo, um pouco, a sós.
Ollhar-te e dizer-te, segurando a tua mão,
Que apenas, hoje em dia, eu tenho a noção,
De, como o tempo, como a vida passa, veloz.
De, quão poucas foram, as vezes, que te disse, obrigada.
Agradeço dedicação; ternura; carinho. Quanto me deste.
O que, por mim, te sacrificaste; o que, por mim, fizeste.
Agradeço-te, principalmente, o teu incondicional amor.
A tua pertinente presença, em momentos de dor.
A tua tolerância, quando, contigo, eu era agreste.
E, tudo o mais, que de tua vida, a mim, me deste.
apsferreira
Como te queria, ainda, aqui, entre nós.
Quanta saudade vive, em meu coração.
Quanta dor; quanta angústia senti, eu, então.
Lembro o teu semblante; a tua carícia; a tua voz.
Partiste, nesse dia, sem que me dissesses nada.
Neste dia, a tua vinda ao mundo, era celebrada.
Gostaria de poder estar, contigo, um pouco, a sós.
Ollhar-te e dizer-te, segurando a tua mão,
Que apenas, hoje em dia, eu tenho a noção,
De, como o tempo, como a vida passa, veloz.
De, quão poucas foram, as vezes, que te disse, obrigada.
Agradeço dedicação; ternura; carinho. Quanto me deste.
O que, por mim, te sacrificaste; o que, por mim, fizeste.
Agradeço-te, principalmente, o teu incondicional amor.
A tua pertinente presença, em momentos de dor.
A tua tolerância, quando, contigo, eu era agreste.
E, tudo o mais, que de tua vida, a mim, me deste.
apsferreira
Que faço, agora?
Paz,
Onde estás?
Foste-te embora?
E que faço, eu, agora?
Quanto eu lutei, por te manter.
Não gosto de sentir, o meu coração, doer.
E sinto, que me estás a escapar.
Eu tenho, que escolher.
Que fazer, agora?
Ir embora?
Não.
Se não, eu ia-te perder...
apsferreira
Onde estás?
Foste-te embora?
E que faço, eu, agora?
Quanto eu lutei, por te manter.
Não gosto de sentir, o meu coração, doer.
E sinto, que me estás a escapar.
Eu tenho, que escolher.
Que fazer, agora?
Ir embora?
Não.
Se não, eu ia-te perder...
apsferreira
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
A Filha das Ondas do Mar
Tu és filha das ondas do mar...
Que têm a alma das sereias
E misturam-se, com o silêncio do luar...
Que têm a voracidade do tubarão!
Que aquirem a força do furacão
E se voltam a senenar.
Ora, mostram-se tranquilas; refletem as estrelas!
Ora estão turvas;entram em turbilhão...!
Tu és filha das ondas do mar...
Que, por ondas traiçoeiras,
Bates, em mim, de todas as maneiras.
Bates, em mim, como nos rochedos,
Elas, também, o fazem, assim...
De um modo, constante,
Persistente,
Desgastante,
Sem parar...,
Pois, o que querem, é as conquistar...
Repelidas, voltam e voltam,
De levinho...
Ou com pujança,
Como, se fossem feitas da imortal esperança!
E de uma paciência, sem par...!
Que , em persistência milinar;
Numa insistência, extenuante...,
Firmam-se, no seu acreditar,
Que acabarão, por as desgastar!
E tu, nisso, já reparaste!
Que, elas, nem pensam em desistir...
Que, nesse impávido ir e vir,
Fixadas no seu objectivo,
Continuam a tentar, a tentar,
Num nunca mais acabar,
Tentando bater, quanto baste,
Até, que, por entre elas, consigam penetrar.
E, lá, as vão moldando....,
Devagar, devagar...
Vão abrindo brechas...
E, por elas, penetrando...
Como se fora, essa, a esseência, de sua existência
E nada mais importar...!
Não existe o tempo; Não mostram desgaste...
Pois, doseando-se, quanto baste,
Fazem isso, sem parar.
E, tanto de noite, como de dia,
Continuam, sempre, a malhar, a malhar, a malhar...
Batem forte;
Batem ameno.
E, por vezes, tão de leve;
Tão sereno...
Como se estivessem a descansar.
Estão se repondo em energia...
E, enquanto, não se fazem sentir,
À dor fingem, amnistia...
Ora, se ouvem a rugir,
Ora, a murmurar...
Ora, as vemos, a se espraiar.
Quantas vezes simulam, rir...
Quantas simulam, brincar...
Todas, fazem-no, a fingir,
Para, o marinheiro se aventurar...
Porém, num repente,
Tomadas, pela obsessão, doentia,
Já, que esta é a sua única via,
Batem forte, novamente,
Sem, com nada, se importar,
Batem, batem, batem, sem parar,
Pois, tudo o que querem, é penetrar...
Tu és...
Tu és onda de mar...!
Carregas, a mesma esperança...
Ora, te vestes, com pujança,
Ora, ostentas a serenidade, do luar...
E, tal como elas, tu jamais desistes!
Insistes, insistes, sem parar.
Presistes, com confiança,
Nesta ideia de me tomar.
De abrires, essa tal brecha,
Por onde consigas penetrar.
Contudo, tu esqueces-te,
De um aspecto, crucial...
Tu não passas de uma simples mortal!
E, que o mar no seu bater,
Que tanto imitas, no teu ser,
O mesmo, que desgasta a dura rocha;
O que, nela ,abre a tal brecha;
E que, por ela, penetra, em flecha,
Depois, de a desgastar,
Fá-lo, há séculos, sem parar...!
Tu esqueces-te, do principal!
Lembra-te, ó pobre mortal;
Lembra-te, que, esse, já é milenar...!
apsferreira
Que têm a alma das sereias
E misturam-se, com o silêncio do luar...
Que têm a voracidade do tubarão!
Que aquirem a força do furacão
E se voltam a senenar.
Ora, mostram-se tranquilas; refletem as estrelas!
Ora estão turvas;entram em turbilhão...!
Tu és filha das ondas do mar...
Que, por ondas traiçoeiras,
Bates, em mim, de todas as maneiras.
Bates, em mim, como nos rochedos,
Elas, também, o fazem, assim...
De um modo, constante,
Persistente,
Desgastante,
Sem parar...,
Pois, o que querem, é as conquistar...
Repelidas, voltam e voltam,
De levinho...
Ou com pujança,
Como, se fossem feitas da imortal esperança!
E de uma paciência, sem par...!
Que , em persistência milinar;
Numa insistência, extenuante...,
Firmam-se, no seu acreditar,
Que acabarão, por as desgastar!
E tu, nisso, já reparaste!
Que, elas, nem pensam em desistir...
Que, nesse impávido ir e vir,
Fixadas no seu objectivo,
Continuam a tentar, a tentar,
Num nunca mais acabar,
Tentando bater, quanto baste,
Até, que, por entre elas, consigam penetrar.
E, lá, as vão moldando....,
Devagar, devagar...
Vão abrindo brechas...
E, por elas, penetrando...
Como se fora, essa, a esseência, de sua existência
E nada mais importar...!
Não existe o tempo; Não mostram desgaste...
Pois, doseando-se, quanto baste,
Fazem isso, sem parar.
E, tanto de noite, como de dia,
Continuam, sempre, a malhar, a malhar, a malhar...
Batem forte;
Batem ameno.
E, por vezes, tão de leve;
Tão sereno...
Como se estivessem a descansar.
Estão se repondo em energia...
E, enquanto, não se fazem sentir,
À dor fingem, amnistia...
Ora, se ouvem a rugir,
Ora, a murmurar...
Ora, as vemos, a se espraiar.
Quantas vezes simulam, rir...
Quantas simulam, brincar...
Todas, fazem-no, a fingir,
Para, o marinheiro se aventurar...
Porém, num repente,
Tomadas, pela obsessão, doentia,
Já, que esta é a sua única via,
Batem forte, novamente,
Sem, com nada, se importar,
Batem, batem, batem, sem parar,
Pois, tudo o que querem, é penetrar...
Tu és...
Tu és onda de mar...!
Carregas, a mesma esperança...
Ora, te vestes, com pujança,
Ora, ostentas a serenidade, do luar...
E, tal como elas, tu jamais desistes!
Insistes, insistes, sem parar.
Presistes, com confiança,
Nesta ideia de me tomar.
De abrires, essa tal brecha,
Por onde consigas penetrar.
Contudo, tu esqueces-te,
De um aspecto, crucial...
Tu não passas de uma simples mortal!
E, que o mar no seu bater,
Que tanto imitas, no teu ser,
O mesmo, que desgasta a dura rocha;
O que, nela ,abre a tal brecha;
E que, por ela, penetra, em flecha,
Depois, de a desgastar,
Fá-lo, há séculos, sem parar...!
Tu esqueces-te, do principal!
Lembra-te, ó pobre mortal;
Lembra-te, que, esse, já é milenar...!
apsferreira
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Esperança
Esta luz, que acendeste, em minha alma,
Embora, seja tão serena,
Tão doce,
Tão calma...
É uma luz, que trepida,
Pois, é plena em vida!
apsferreira
Embora, seja tão serena,
Tão doce,
Tão calma...
É uma luz, que trepida,
Pois, é plena em vida!
apsferreira
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Botão de rosa
O teu sorriso; esse livro aberto,
Escrito, pelo amor, decerto...
Onde assimilo a ternura,
Da brandura de tua essência,
Quando nele descança a minha alma e desperta
E, atiçada, ralha, com a vida, incerta.
Sente-se cansada de ver a pobreza.
De ver a fome; de ver a avareza.
De ver a dor, disseminada,
Em milhões de vidas, plantada,
Vidas, que são tidas, como se não valessem nada...
Para quem, por contradição, as tem na mão.
O teu sorriso, é remédio, por excelência,
De contrastes e contradições.
É onde descanso, minhas emoções.
É um botão de rosa eternizado;
Meu por de sol, prepectuado.
O ocaso de cada jornada vivida;
Sofrida...,
Por onde pregrina a minha vida.
Onde me acolho nas horas de agonia,
Perante, este absurdo sofrimento,
Nascido do dissiminado desamor.
É onde me resguardo, da tanta dor,
Que, a cada momento,
Sem um mínimo fundamento,
Eu vejo eclodir, em minha volta.
Por todo o lado vejo revolta,
Num mundo tão complexo,
Incontestavelmente, incoerente,
Que me deixa preplexo!
Que me deixa boquiaberto
E, em mim, gera tristeza.
Nele, eu não vejo nexo,
Como o encontro, quando o preciso,
Nesse teu sorriso; o meu paraíso.
Meu repouso; meu livro aberto...,
O seu tão fidedigno reflexo.
apsferreira
Escrito, pelo amor, decerto...
Onde assimilo a ternura,
Da brandura de tua essência,
Quando nele descança a minha alma e desperta
E, atiçada, ralha, com a vida, incerta.
Sente-se cansada de ver a pobreza.
De ver a fome; de ver a avareza.
De ver a dor, disseminada,
Em milhões de vidas, plantada,
Vidas, que são tidas, como se não valessem nada...
Para quem, por contradição, as tem na mão.
O teu sorriso, é remédio, por excelência,
De contrastes e contradições.
É onde descanso, minhas emoções.
É um botão de rosa eternizado;
Meu por de sol, prepectuado.
O ocaso de cada jornada vivida;
Sofrida...,
Por onde pregrina a minha vida.
Onde me acolho nas horas de agonia,
Perante, este absurdo sofrimento,
Nascido do dissiminado desamor.
É onde me resguardo, da tanta dor,
Que, a cada momento,
Sem um mínimo fundamento,
Eu vejo eclodir, em minha volta.
Por todo o lado vejo revolta,
Num mundo tão complexo,
Incontestavelmente, incoerente,
Que me deixa preplexo!
Que me deixa boquiaberto
E, em mim, gera tristeza.
Nele, eu não vejo nexo,
Como o encontro, quando o preciso,
Nesse teu sorriso; o meu paraíso.
Meu repouso; meu livro aberto...,
O seu tão fidedigno reflexo.
apsferreira
sábado, 5 de dezembro de 2009
Euforia (Saudade)
Minha felicidade é imensa
Minha alegria é intensa
Não sei, o que hei-de dizer
Nem sei, o que fazer
Se hei-de me calar
Se hei-de comentar
Se hei-de, ao mundo, gritar!
Esta emoção tenho, que controlar...
Acho o melhor, ir-me deitar...
Sei, que contigo irei sonhar
Teu cabelo acariciar
Tua mão segurar
Os teus lábios irei beijar
Nunca mais quererei acordar
A não ser, para, a teu lado, ficar.
apsferreira
Minha alegria é intensa
Não sei, o que hei-de dizer
Nem sei, o que fazer
Se hei-de me calar
Se hei-de comentar
Se hei-de, ao mundo, gritar!
Esta emoção tenho, que controlar...
Acho o melhor, ir-me deitar...
Sei, que contigo irei sonhar
Teu cabelo acariciar
Tua mão segurar
Os teus lábios irei beijar
Nunca mais quererei acordar
A não ser, para, a teu lado, ficar.
apsferreira
Vem, meu amor...
Meu amor, tu onde estás?
Aterroriza-me o soprar do vento;
Aterroriza-me o meu tormento.
Por favor, tu não te vás...
Agarra a minha mão,
Acalma o meu coração,
Pois, contigo, em pensamento,
Sinto o bater de teu coração.
Meu amor senta-te, aqui.
Deixa-me olhar, para ti.
Viver o sonho, que acalento.
A intensidade, deste momento,
Quando atravessas o imenso mar,
Para que eu te possa tocar,
Pois, que se sendo, a sonhar,
Concretizo-o, tal como o previ.
Meu amor basta-me saber,
Que este é, também, o teu querer,
Para, em minha imaginação, voar
E, em ti, me aconchegar.
Saborear, esse teu beijo,
Que eu, em meu amor, almejo.
Sentir, esse teu calor,
Que me conforta a dor.
apsferreira
Aterroriza-me o soprar do vento;
Aterroriza-me o meu tormento.
Por favor, tu não te vás...
Agarra a minha mão,
Acalma o meu coração,
Pois, contigo, em pensamento,
Sinto o bater de teu coração.
Meu amor senta-te, aqui.
Deixa-me olhar, para ti.
Viver o sonho, que acalento.
A intensidade, deste momento,
Quando atravessas o imenso mar,
Para que eu te possa tocar,
Pois, que se sendo, a sonhar,
Concretizo-o, tal como o previ.
Meu amor basta-me saber,
Que este é, também, o teu querer,
Para, em minha imaginação, voar
E, em ti, me aconchegar.
Saborear, esse teu beijo,
Que eu, em meu amor, almejo.
Sentir, esse teu calor,
Que me conforta a dor.
apsferreira
Os teus olhos.
Teus olhos contam a tua história.
Uma história triste, inglória,
Cheia de momentos, amaldiçoados,
Por uma vida, plena em atropelos,
Que guardas em má memória
E que, em teus silêncios, estão estampados.
Na tua cara reflete-se, uma alma andrajosa;
Reflete-se um coração, despedaçado,
Onde o sofrimento se deixou, ancorado.
Despenteados, pendem-te os cabelos,
De desmazelo, untados,
Que com teus lábios rebentados,
Falam de tuas olheiras,
Feitas de contínias canseiras.
Feitas, por esse teu ente, amado
Com punhos e cotovelos,
Quando fica descontrolado,
Ao rebuscar-te as algibeiras,
Pois, lá, já não encontra os trocados.
Os teus atributos, desgastados,
Outrora tuas bandeiras,
Já não há quem os queira tê-los
E tu sentes os teus dias, contados...
Sem qualquer pudor,
Sugou a tua vida.
Viveu do teu amor.
apsferreira
Uma história triste, inglória,
Cheia de momentos, amaldiçoados,
Por uma vida, plena em atropelos,
Que guardas em má memória
E que, em teus silêncios, estão estampados.
Na tua cara reflete-se, uma alma andrajosa;
Reflete-se um coração, despedaçado,
Onde o sofrimento se deixou, ancorado.
Despenteados, pendem-te os cabelos,
De desmazelo, untados,
Que com teus lábios rebentados,
Falam de tuas olheiras,
Feitas de contínias canseiras.
Feitas, por esse teu ente, amado
Com punhos e cotovelos,
Quando fica descontrolado,
Ao rebuscar-te as algibeiras,
Pois, lá, já não encontra os trocados.
Os teus atributos, desgastados,
Outrora tuas bandeiras,
Já não há quem os queira tê-los
E tu sentes os teus dias, contados...
Sem qualquer pudor,
Sugou a tua vida.
Viveu do teu amor.
apsferreira
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Amor é Liberdade
Quem, melhor ama, do que tu,
Ó passaro, de coração nu,
Pleno no mais puro amar,
Que nessa tua fidelidade
Dignificas a liberdade;
Mostras ter um carácter, sem par?
Quem tem mais liberdade, do que tu,
Ó passaro, de coração nu,
Que tens asas, para voar
Mas, que, ao fim de cada dia,
Vejo-te, transbordante em alegria,
Sempre, te recolheres ao teu lar?
Diz-me, ó passaro, porque é que o humano,
Que tem as asas na sua mente,
À liberdade, não se consente,
Pois, em seus voos, ao deambular,
Dela faz uso profano,
De o, que se parece orgulhar...
apsferreira
Ó passaro, de coração nu,
Pleno no mais puro amar,
Que nessa tua fidelidade
Dignificas a liberdade;
Mostras ter um carácter, sem par?
Quem tem mais liberdade, do que tu,
Ó passaro, de coração nu,
Que tens asas, para voar
Mas, que, ao fim de cada dia,
Vejo-te, transbordante em alegria,
Sempre, te recolheres ao teu lar?
Diz-me, ó passaro, porque é que o humano,
Que tem as asas na sua mente,
À liberdade, não se consente,
Pois, em seus voos, ao deambular,
Dela faz uso profano,
De o, que se parece orgulhar...
apsferreira
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Homem chora...?
Não sei, porque choro, mas choro.
Mas, que equivico tremendo!
Que tremenda contradição...
Eu gosto de chorar,
Porque, eu sei, que quando choro,
Há amor, no meu coração.
Eu, às vezes, não me entendo...!
apsferreira
Mas, que equivico tremendo!
Que tremenda contradição...
Eu gosto de chorar,
Porque, eu sei, que quando choro,
Há amor, no meu coração.
Eu, às vezes, não me entendo...!
apsferreira
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