Quando eu olho o vazio lá, tanto, no distante,
Vejo-te a flutuar, comigo, no pensamento…
E aí estás, com esse teu sorriso irradiante!
Logo, bate o meu coração, num fulgor ardente.
És amor; és a luz da delicada beleza;
Desconcertante doçura, que é tão desejada…
Um ser singelo, de sublime delicadeza;
Tu és um encanto, ardente em chama abençoada!
Fundes a minha alma, com meu coração, em amor.
Pensamento e alegria, em sofrimento e dor.
Surge a fraqueza, por minha força aniquilada.
Oiço as vozes; os ruídos bem, lá, tão ao fundo,
Tal como, se nada mais existisse no mundo!
Eu vivo instantes, em corrida desenfreada…
apsferreira
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Frustração
Preciso rasgar, todos, os papéis;
As notas;
As recordações…
Preciso afogar, todos, os sentimentos;
Os desejos;
As alucinações…
Preciso eliminar, todas, as vontades;
As dores;
As ilusões…
Preciso exterminar, todas, as esperanças;
As crenças;
As recordações…
Preciso acabar com, todos, os enganos;
Os atalhos;
As contradições…
Preciso superar, todas, as fraquezas;
As falhas;
As limitações…
Preciso aniquilar, todas, as cobiças;
Os quereres;
As frustrações…
Preciso fazer, tudo, isto
E não sentir as mutilações…
apsferreira
As notas;
As recordações…
Preciso afogar, todos, os sentimentos;
Os desejos;
As alucinações…
Preciso eliminar, todas, as vontades;
As dores;
As ilusões…
Preciso exterminar, todas, as esperanças;
As crenças;
As recordações…
Preciso acabar com, todos, os enganos;
Os atalhos;
As contradições…
Preciso superar, todas, as fraquezas;
As falhas;
As limitações…
Preciso aniquilar, todas, as cobiças;
Os quereres;
As frustrações…
Preciso fazer, tudo, isto
E não sentir as mutilações…
apsferreira
Crepúsculo
A encantadora beleza, que na fria madrugada
Rompe, serenamente, aquela teimosa escuridão,
É uma luz prometida, que há tanto é desejada,
Que me ilumina minha alma e reanima o coração.
Foram caminhos percorridos de penumbra e de dor,
Passados, arrastando as saudades e as angústias,
Por entre esvaziados momentos, sem vida; sem amor…
Palmilhando longas escarpar, por tenebrosas vias.
O encanto e a beleza, desta fria madrugada,
Que me acolheu, tão serena, com sua luz promissora,
Embalou-me em melodia de alegria renovada
E apontou-me caminhos, por onde eu, antes, nunca fora.
Cá está… É o medo e é a angústia e é o tempo passando,
Pois na mente há cobiça, mas o coração é zeloso.
E, no querer, volta a ser o temor, quem tem o comando…
Regressa o ocaso …, a sereia de encantamento penoso!
apsferreira
Rompe, serenamente, aquela teimosa escuridão,
É uma luz prometida, que há tanto é desejada,
Que me ilumina minha alma e reanima o coração.
Foram caminhos percorridos de penumbra e de dor,
Passados, arrastando as saudades e as angústias,
Por entre esvaziados momentos, sem vida; sem amor…
Palmilhando longas escarpar, por tenebrosas vias.
O encanto e a beleza, desta fria madrugada,
Que me acolheu, tão serena, com sua luz promissora,
Embalou-me em melodia de alegria renovada
E apontou-me caminhos, por onde eu, antes, nunca fora.
Cá está… É o medo e é a angústia e é o tempo passando,
Pois na mente há cobiça, mas o coração é zeloso.
E, no querer, volta a ser o temor, quem tem o comando…
Regressa o ocaso …, a sereia de encantamento penoso!
apsferreira
Saudade
Diz-me, por onde andas.
Porque teimas em não reaparecer…
Em, se, me negar…!
Em me fazer esperar;
desesperar…,
num vazio, em minha alma,
que dorida,
… te procura amargurada,
por, tanta, saudade sentida!
… como tu és tão desejada!
… e, em minha vida, tão sonhada…!
Vida, agora, tão descolorida…
Já, nem a sinto, sequer, vivida…,
porque, de tua presença, foi despojada…
Presença que, desde há muito,
nela, se tornou tão desejada!
apsferreira
Porque teimas em não reaparecer…
Em, se, me negar…!
Em me fazer esperar;
desesperar…,
num vazio, em minha alma,
que dorida,
… te procura amargurada,
por, tanta, saudade sentida!
… como tu és tão desejada!
… e, em minha vida, tão sonhada…!
Vida, agora, tão descolorida…
Já, nem a sinto, sequer, vivida…,
porque, de tua presença, foi despojada…
Presença que, desde há muito,
nela, se tornou tão desejada!
apsferreira
Momento
Sinto o teu calor,
no nosso tocar.
É um só sentir,
num só estar.
Pleno de amor...
Uma única respiração!
Único bater de coração!
... em uníssona pulsação.
É um olhar, que enche!
Calor de lábios, que preenche
os nossos beijos desenfreados!
É uma êxtase de amor e paixão,
por desejos incontrolados,
plenos de sofreguidão,
por tua pele macia,
de que me tento apropriar...
Em toda ela eu quero tocar!
Tudo quero sentir, agarrar!
Possuído em doce orgia,
minhas mãos enfeitiçadas,
em carícias apaixonadas,
percorrem teu corpo, sem parar.
Acelera-se-me a pulsação…
Só tu existes, nesse momento,
num enfeitiçado sentimento.
Desespero é dor de contentamento...
É o auge, do viver a emoção.
apsferreira
no nosso tocar.
É um só sentir,
num só estar.
Pleno de amor...
Uma única respiração!
Único bater de coração!
... em uníssona pulsação.
É um olhar, que enche!
Calor de lábios, que preenche
os nossos beijos desenfreados!
É uma êxtase de amor e paixão,
por desejos incontrolados,
plenos de sofreguidão,
por tua pele macia,
de que me tento apropriar...
Em toda ela eu quero tocar!
Tudo quero sentir, agarrar!
Possuído em doce orgia,
minhas mãos enfeitiçadas,
em carícias apaixonadas,
percorrem teu corpo, sem parar.
Acelera-se-me a pulsação…
Só tu existes, nesse momento,
num enfeitiçado sentimento.
Desespero é dor de contentamento...
É o auge, do viver a emoção.
apsferreira
Natal no Coração
Dezembro de 2008
Natal no Coração
Vestem-se as cidades, com abertos corações.
Passeiam alegrias, agora, despertadas,
De entre tantas dores e tantas preocupações,
Soltas de onde a vida as manteve aprisionada.
Corações descoloridos e sedentos de amor,
Que pela noite d` agora, se deixam embalar.
Menino, Tu que te anuncias em forma d`amor,
Tu geras esse brilho, que se espalha no ar.
Mas vestem-se com frio; passeiam na solidão,
Corações que de noite, se acomodam no chão,
Importunando corações, que por lá vão passando…
Que poderia eu fazer? (eu pergunto-me a mim…)
Almas sorriem; almas choram! (o mundo é assim…)
De alma lavada vai, meu coração, se ajeitando.
apsferreira
Natal no Coração
Vestem-se as cidades, com abertos corações.
Passeiam alegrias, agora, despertadas,
De entre tantas dores e tantas preocupações,
Soltas de onde a vida as manteve aprisionada.
Corações descoloridos e sedentos de amor,
Que pela noite d` agora, se deixam embalar.
Menino, Tu que te anuncias em forma d`amor,
Tu geras esse brilho, que se espalha no ar.
Mas vestem-se com frio; passeiam na solidão,
Corações que de noite, se acomodam no chão,
Importunando corações, que por lá vão passando…
Que poderia eu fazer? (eu pergunto-me a mim…)
Almas sorriem; almas choram! (o mundo é assim…)
De alma lavada vai, meu coração, se ajeitando.
apsferreira
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